quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O Primeiro Capitulo de Nossa Fanfic

Bom povo, como prometido, aqui esta o capitulo um de nossa fanfic, ele foi escrito por mim, Barbara, nossa fanfic é um Dramione, ou seja, o casal principal é Draco Malfoy e Hermione Granger... mesmo que a estoria comece com a Hermione namorando o Harry. bom, leiam antes de julgar.

1- Um reencontro nada amigável

Harry Potter e Hermione Granger eram o típico casal perfeito. O fato de se conhecerem desde o primeiro ano de Hogwarts — a escola de bruxaria onde ambos estudaram — ajudava para que não brigassem. Aparentemente, a guerra que havia estourado não afetava a alegria harmoniosa que sentiam quando estavam juntos.
               Ron Weasley, que era o melhor amigo dos dois, relutou em aceitar o namoro de ambos e Harry sabia que era por que o ruivo sempre fora apaixonado pela castanha desde o quarto ano do trio. Harry sentia-se mal por ter pedido Hermione em namoro no sexto ano. Só que agora, meses depois desse pedido inesperado, Ron havia dado uma nova chance para Lavender Brown e os dois reataram o namoro, sob a promessa de Lavender não exagerar em qualquer coisa relacionada ao ruivo.
               Mas aquela felicidade tinha seus dias contados. Numa noite chuvosa de novembro, Harry e Hermione aproveitavam a folga do moreno na caça às horcruxes — Harry proibira Hermione, terminantemente, de segui-lo nessa busca ensandecida — na casa da morena. Zapearam pelos canais de TV, a esmo, até que acharam um bom filme de suspense que passava. O filme estava quase em seu clímax quando uma batida na porta fez com que os dois pulassem no sofá. Harry se levantou e andou, em passos lentos, até a porta, a varinha em mãos e pensando que feitiço usaria em quem quer que fosse que estivesse batendo à porta. Bateram novamente, com mais força, e Harry atendeu. Quando escancarou a porta, desejou não tê-lo feito; sua surpresa fora tanta, que só pôde balbuciar:
                — Malfoy? — não podia acreditar, realmente, no que seus olhos lhe mostravam.
                Draco Malfoy estava parado à soleira da porta, suas roupas negras totalmente encharcadas pela torrente d'água que caia, seus cabelos platinados igualmente molhados. Seu rosto tinha uma leve coloração, evidenciando a pequena corrida que o louro fez para chegar até ali.
                — Esperava quem? — Draco escarneceu. — A reencarnação de Dumbledore para salvar seus fiéis escudeiros?
                A menção ao nome do falecido diretor de Hogwarts fez com que o ódio de Harry reacendesse dentro de si. Ódio de Snape, do Malfoy à sua frente. Controlando a vontade de lançar o "sectumsempra" no louro, novamente, Harry perguntou:
                — O que está fazendo aqui?
                — Posso responder essa pergunta depois que entrarmos? — Draco retorquiu. — Está chovendo, sabe.
                — Ah... — Harry relutou em aceitar e o Malfoy percebera bem isso. — Tudo bem.
                Depois que Harry murmurara sua confirmação, Draco entrou no pequeno hall da casa dos Granger. Hermione colocou a cabeça para fora da sala e perguntou a Harry.
                — O que ele está fazendo aqui? — Draco também percebera a repulsa que a morena sentia em vê-lo na casa de seus pais, mas também ignorou. Não era fácil pra ele, também, pisar em solo trouxa, mas as necessidades falam mais alto.
                — Eu iria responder a essa pergunta agora. — Draco disse.
                — Pois responda. — exigiu o garoto Potter.
                — Pois bem. — Draco fez uma pausa dramática e depois disse: — Estou mudando de lado.
                — Como é?! — Hermione perguntou, aturdida. — Mudando de lado? Você não pode mudar de lado! Mostre lealdade a alguém pelo menos uma vez na vida, Malfoy! O que você ganharia trocando de lado, à essa altura da guerra?
                — Eu salvaria a minha vida. — Draco respondeu de repente sério. — Eu não ganharia mais nada do lado do Lorde. Ele matou meus pais! Por que eu deveria ser leal a uma pessoa assim? Se é que ainda é humano! Eu sou leal a quem pode me salvar.
                — E nós podemos te salvar? — Harry indagou.
                — Você é O Menino Que Sobreviveu. — Draco disse. — Deveria ao menos tentar.
                — Então, os Comensais da Morte estão te procurando com ordens expressas de matá-lo? — Hermione perguntou, arguta. Draco assentiu, sem saber realmente o por que daquela pergunta. — E o que te leva a pensar que não o jogaremos na rua para que um Comensal te pegue?
                — O bom e nobre coração grifinório que vocês têm. — Draco respondeu sarcástico.
                — Você definitivamente está louco. — Harry concluiu. — Isso não vai ser fácil!
                — Bem, vocês podem optar por não me ajudar e assim eu morrerei. — Draco disse como se comentasse o tempo. — Mas conviverão com essa culpa pelo resto de suas vidas.
                Harry e Hermione calaram-se por alguns instantes, ponderando sobre o que o louro dissera, enquanto Draco cantarolava algum sucesso d'As Esquisitonas. Depois de muito pensar, Harry anunciou:
                — Odeio seus métodos de persuasão. — e Draco sabia que a causa estava ganha.
                — Pode ficar, Malfoy. — Hermione disse, a contragosto. — Vou mostrar-lhe seu quarto.
                Hermione virou as costas para os dois rapazes e seguiu em direção à escada. Sem hesitar, Draco seguia-a, deixando o Potter imerso em seus pensamentos.
                Quando Draco e Hermione sumiram no andar de cima, Harry expôs um de seus pensamentos:
                — Será que essa é realmente a opção certa?
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                — E é aqui que você ficará. — Hermione anunciou, ao abrir uma porta no final do corredor. O quarto estava mobiliado apenas com uma cama, um guarda roupa e uma pequena penteadeira, onde o espelho mostrava os dois parados à porta. — O banheiro é na última porta. Dois quartos expressamente proibidos para você: Os dois que ficam em frente ao seu.
                — Seu quarto e o do Potter. — Draco disse, sorrindo de lado. — Tudo bem, manterei o máximo de distância possível.
                — Ficarei atenta caso tente entrar. — ela disse. — Se fizer isso, te ponho pra fora sem nem olhar nessa sua cara de doninha.
                — Okey.
                — Desça daqui a pouco. O jantar será servido.
                Sem esperar pela resposta do louro, Hermione seguiu pelo corredor e sumiu na escada. Draco encostou-se à soleira de sua porta e sorriu zombeteiro. Talvez sua estadia ali não fosse tão tediosa assim. Entrou em seu quarto para arrumar sua cama, para deixar tudo pronto, já que sabia que depois do jantar, a sala seria proibida para ele.
                Depois de tudo arrumado, permitiu-se deitar um pouco e ficar encarando o nada alguns instantes. Suspirou. Teria que se acostumar à nova realidade de que jamais veria o sorriso — embora raro — de sua mãe novamente.

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                O relógio tiquetaqueava na parede e os barulhos dos estalidos que vinham dos talheres preenchiam aquele aposento, tornando-se os únicos sons. Os três comiam em silêncio, sem olhar um para o outro. Hermione, depois de muito suportar o silêncio incômodo, olhou para o relógio que marcava 21:40. Suspirou. A noite estava quase terminando, Harry só estaria ali por mais dois dias e depois ela conviveria com o Malfoy.
                Quando foi que tudo mudou mesmo? Pensou Hermione, indagando-se.
                Passados mais alguns minutos, Hermione levantou-se e, pegando seu prato, seguiu para a pia. Draco manteve-se em seu lugar, esperando a ordem que sabia que viria. Harry olhou para a namorada e levantou-se também, entregando seu prato a ela e plantando um beijo casto em sua nuca. Aquela cena enojava Draco; uma guerra estava lá fora, pessoas morriam e o grande Potter agia todo sentimental com a namorada.
                Levantou-se e colocou seu prato sob a pia. Permitiu-se ficar observando a morena lavando os três pratos, enquanto escorava-se à mesa. Hermione tentou ignorar sua presença ali, mas não conseguia; o olhar tão intenso do garoto perfurava sua nuca.
                — Não tem nada melhor pra fazer? — ela perguntou ríspida.
                — Na verdade não. — ele respondeu.
                — Por que não vai à sala ficar com o Harry?
                — Definitivamente não. — ele retrucou. — Não combinamos.
                — Claro, como se me observar fosse a tarefa mais divertida do mundo.
                — É minha melhor opção. — ele sorriu. Hermione tentou conter o sorriso que teimava em nascer, mas não pôde e Draco viu o canto de sua bochecha levantar-se.
                — Então, já que ficará aqui, por que não me ajuda com a louça? — ela indagou, virando o pescoço para olhá-lo.
                — Eu não sei no que posso ajudá-la. — ele respondeu sincero. — No que poderia ser útil?
                — Enquanto eu lavo, você poderia secar o que já foi lavado. — ela mandou e ele obedeceu, pegando um dos panos que viu estendidos sobre um pequeno apoio. — Será que Vossa Majestade poderá fazer isso?
                — Posso tentar. — ele disse, com a mesma zombaria que estava na voz dela.
                Os dois ficaram em silêncio enquanto ela lavava e ele secava. As únicas palavras trocadas foram quando Hermione mandava Draco colocar os pratos secos em seus respectivos lugares.
                Depois que terminaram a tarefa domiciliar, Hermione seguiu para a sala, mas Draco não sabia se deveria segui-la. Ela, aparentemente, achava que ele a seguiria, mas quando virou-se para ele, viu que o garoto Malfoy ainda estava parado na cozinha, os olhos indagando uma permissão.
                — O que está esperando? Vamos.
                Ele mordeu o canto dos lábios para reprimir o sorriso que se abriria. Certamente, ela não seria um carrasco tão ruim assim.
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                Os três ficaram sentados nos sofás — Draco em uma pequena poltrona enquanto Harry e Hermione estavam no outro sofá, maior e mais confortável. — e não haviam trocado muitas palavras. Draco fingia prestar atenção no programa trouxa que passava na TV ligada e esquecida, sem saber o que diabos o homem na tela dizia, apenas para ignorar o casalzinho feliz que estava ao seu lado.
                — Hã... Eu vou subir, está bem? — ele disse receoso em atrapalhar qualquer que fosse os planos dos dois.
                — Some. — Potter resmungou. A palavra fora dita de forma tão ríspida e brusca que Draco não hesitou em seguir até seu quarto. Subiu as escadas vagarosamente e andou em igual velocidade até seu quarto, no final do corredor. Estava cansado, em todos os sentidos. Cansado fisicamente por ter fugido dos Comensais da Morte o dia todo e só ter achado a maldita casa de Hermione Granger à noite, mesmo com seus informantes; cansada psicologicamente por toda a sobrecarga que sua cabeça estava sofrendo.
                Deitou-se em sua cama, fechando os olhos. Péssima ideia. A lembrança dos jatos verdes assombrou seus pensamentos, os rostos amedrontados de seus pais o perseguiam. Abriu os olhos e encarou o teto branco. Olhou algum tempo para o cima, e depois fechou os olhos novamente, perdido em suas lembranças e tormentos. Não os abriria mais naquela noite.

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                Hermione e Harry estavam sentados, eretos, no sofá e conversavam sérios depois da saída do sonserino. Discutiam sobre as hipóteses dos por quês de Draco Malfoy estar ali.
                — Por que, afinal, Voldemort mataria dois de seus seguidores e estaria perdendo seu tempo atrás do Malfoy? — Harry perguntou. — Ele nem vale tanto assim, sabe.
                — Talvez seja bom que ele esteja aqui. — Hermione sussurrou. — Pode ajudá-lo em suas buscas das horcruxes.
                — Como poderia? — indagou o moreno, claramente confuso com o raciocínio da namorada.
                — Pense Harry. — ela disse. Seus olhos brilhavam de excitação. — Voldemort quer matar Draco Malfoy. Ele se esqueceria de suas horcruxes por um instante e é nesse instante que você entra e as destrói!
                — Pode ser! — o moreno se alegrara. — Quem diria que a doninha iria ajudar em algo?!
                — Ele pode ouvir! — Hermione o censurou.
                — O inferno que ouça! — Harry praguejou. Estava feliz demais para conter-se. A expectativa de poder destruir as horcruxes que faltavam — apenas três, contando com Nagini — o excitava.
                — Vem, Harry, vamos subir. — Hermione convidou-o, tirando-o de seu pequeno mundinho feliz sem horcruxes. — Terá um longo dia amanhã com toda a despedida.
                — Isso faz parecer que eu nunca mais vou voltar. — ele resmungou.
                — Pode passar meses para que volte em segurança. — ela disse claramente preocupada. — Quero fazer uma pequena festinha de despedida. Pode trancar o Malfoy no quarto, se assim for melhor pra você.
                — Não me dê esperanças, você não faria isso nem se fosse Bellatrix Lestrange a dormir na sua casa.
                — Não. Eu a mataria enquanto dormia antes de pensar em trancá-la. — Hermione riu sendo seguida pelo namorado.
                Subiram as escadas, ainda conversando e rindo alegremente, ignorando o tique taque irrequieto do relógio, assinalando que estava tarde. Pararam em frente ao quarto de Hermione. Harry depositou um pequeno selinho nos lábios da morena e, murmurando ‘boa noite’, entrou em seu próprio quarto. Hermione encarou a porta fechada do quarto onde o namorado dormiria, e sorriu. Depois encarou a porta onde Draco Malfoy residia e sentiu seu sorriso morrendo.
                O que poderia acontecer com Draco Malfoy naquela casa?

Continua...

Hey people! Quem me conhece, sabe que eu to devendo continuação de fanfic, novas fanfics e sepá querem minha cabeça numa bandeja, mas não concretizem quaisquer que sejam seus planos! Se me matar, não tem fanfic. û_u

Uma ideia realmente muito louca no meio da aula de geografia com duas amigas que tem uma mente pra lá de perversas, como a minha. <3 

Podem perder um tempinho comentando? Três corações felizes, a boa ação do dia. 
BY Barbara

Um comentário:

  1. Eu li!
    Tão biitin, fic da hora.
    Tô louca pra ler o resto ;]

    Ah, adorei a ideia de postara as fics no blog tb *-*

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