quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O segundo capítulo da nossa fanfic

Bom povo, o segundo capitulo fui eu , Amanda, que escrevi. Ele é, obviamente, a continuaçao do primeiro. Espero que curtam.



2 - Convivencia Dificil

Na manha seguinte, Harry acordou cedo, tomou um longo banho e se vestiu e desceu as escadas para a cozinha, Hermione já estava lá, preparando o café. Ele a cumprimentou com um beijo estalado, e foi se sentar à mesa.
Ela fez panquecas, para três, pois agora eles tinham um hospede. Mas ela não se importou, sabia que estava fazendo a coisa certa, ajudando Malfoy, mesmo que ele não merecesse.
Malfoy ainda estava dormindo, e eles não queriam acordá-lo, não porque queriam que ele se sentisse em casa e por ser gentil com o hospede, mas porque era mais fácil assim, sem o loiro para incomodar.
- O que nós vamos fazer sobre o Malfoy?
- não sei, acho que vou ter que ir á Ordem, e perguntarei a opinião de Lupin, sobre a verdadeira lealdade de Malfoy, e também se ele pode ficar morando na sede por algum tempo, não quero ficar sozinha com ele quando você se for. – respondeu a castanha, com ar de quem não vai mudar de ideia.
- Se você quer assim... – respondeu o garoto fingindo ter medo da namorada.
Eles comeram em silencio, a castanha pensava sobre a pequena festa de despedida que ela faria para Harry naquela noite, ela pensara em convidar apenas Ron, já que Harry estaria partindo em uma missão secreta, da qual o conteúdo só foi revelado a Ron e Hermione. Ela já havia telefonado a Ron, que finalmente aprendera a usar o telefone, chamando-o para festinha, ele chegaria à noite, sem Lavender, Hermione não a suportava.
Naquele momento, Draco aparecera à porta da cozinha, a atmosfera do lugar mudou tão de repente, que era como se centenas de dementadores entrassem pela janela. Harry encarou Malfoy por alguns segundos como se estivesse tentando matá-lo com os olhos, então, quando percebeu que isso era impossível, voltou a seu café.
- Bom dia – ele disse.
_ Bom dia – Hermione respondeu. Harry nem se deu ao trabalho. – Eu lhe preparei panquecas, espero que goste. – disse Hermione em um tom descontraído. Malfoy se sentou e tomou seu café da manha em silencio, pensando no que seria pior, o mau humor de Potter, ou enfrentar Voldemort.
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Essa, com certeza, fora a pior noite da vida de Draco Malfoy, alem do cansaço, pesadelos o perturbaram a noite toda. Comensais da Morte o perseguiam, por ruas e avenidas trouxas, ele não conseguia aparatar, pois tinha perdido sua varinha. Jorros de luz verde passavam a poucos centímetros de seu corpo, e no final, quando não tinha mais forças para correr, só lhe restou ficar cara a cara com os vultos de capa preta que tanto medo lhe dava. Ele gritara ‘faça o pior’, mas eles apenas riam de sua cara de assustado, e se curvavam para um vulto maior que chegava voando, não em uma vassoura, mas volitando suavemente, ate ‘pousar’ no chão, rindo da expressão de Malfoy. Então, um jato verde vinha em sua direção, e ele não via mais nada.
Quando ele despertou desse pesadelo, estava suando frio e tremendo. Sua cabeça latejava de dor. Ele resolveu tomar um banho, e depois descer para o café. Pegou uma muda de roupa que conseguira trazer consigo, e rumou direto para a última porta do corredor, aonde Hermione dissera ser o banheiro.
O banheiro dessa casa não era como o da mansão Malfoy, mas ate que daria para tomar um banho. Pegou uma toalha para si de dentro do armário, pensou se estaria sendo intrusivo demais com aquele gesto, mas como já havia tirado sua roupa, não iria chamar por Hermione apenas para pedir uma toalha que já estava em sua mão.
Tomou um banho longo e demorado, ele não estava com pressa, não queria ver o Potter e a Granger em suas intimidades. Vinte minutos depois, desceu as escadas em direção a cozinha, encontrou o Potter e a Granger tomando o café da manha, no momento em que entrou na pequena cozinha, Draco sentiu o ambiente mudar, ma ele já esperava que sua presença não fosse bem vinda lá.
- Bom dia – disse timidamente, mas sem esquecer o sarcasmo e a revolta em sua voz.
- Bom dia – a castanha respondeu, ele não esperava que potter respondesse, e não ficou surpreso quando ele não o fez. – eu preparei panquecas, espero que goste.
Ele se sentou e comeu, ate que estavam boas, as panquecas, mas ele nunca admitiria isso.
- Malfoy, nós vamos a um lugar hoje, e você vem junto. – Hermione dissera isso num tom anormalmente serio.
- Mas eu estou sendo perseguido por Comensais da Morte, eu não posso sair de casa, e eu estou sem a minha varinha, como eu vou me defender?
- Bem, eu acho que você terá que confiar que nos dois o protegeremos. E alem disso, você esta indo para um lugar muito seguro, e nós vamos aparatar. – disse a castanha.
- Hello! – disse Malfoy sarcasticamente. – eu estou sem a minha varinha, como eu vou aparatar?
- Você vai aparatar acompanhado, achei que isso era óbvio. – respondeu a garota perdendo a paciência.
- Que lugar é esse para o qual nos vamos?
Harry e Hermione se entreolharam, preocupados, talvez?
- Nos não podemos dizer – respondeu Harry.
- Como vocês querem me levar a um lugar que eu não sei onde fica? Eu ainda tenho a minha honra... E, vocês não podem. – Malfoy estava totalmente indignado, ele não poderia ser tratado daquele jeito. Harry estava achando graça daquilo tudo, ele gargalhava do rosto de Malfoy, que estava, gradualmente, ficando vermelho. Era uma situação muito divertida de se presenciar.
- Nos só vamos lhe contar na hora. O lugar esta protegido pelo feitiço Fidelius, por isso, você tem que ficar sabendo. Senão, o vendaríamos para você não ver o lugar. – disse Harry em um tom machista e autoritário.
- então esta bem – disse Malfoy se rendendo, não podia contestar potter, afinal, ele o estava protegendo.
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- Eu já lhe disse que não é aconselhável para eu sair de casa desse jeito. – repetiu Malfoy com seu jeito arrogante.
- Mas nos precisamos sair e, além disso, nos estamos indo para um lugar muito protegido. – eles já estavam deixando-o louco de curiosidade, há vinte minutos que falavam sem parar que eles estavam indo em direção a segurança, mas não diziam onde ficava. Eles saíram de casa, olhando para os lados da rua, atravessaram o jardim, parando do outro lado da rua. –Segure no meu ombro, Malfoy. – disse Hermione.
- Claro– respondeu Malfoy, com certa vergonha de tocar na castanha com potter ao lado, mas só restou a Malfoy obedecer. E quando ele colocou sua mão no ombro da castanha, ela aparatou.
Aparatar sempre era uma sensação terrível. Embrulhava o estomago, e às vezes causava cãibras. Malfoy fechou os olhos, e quando os abriu, viu que se encontrava no centro de uma pequena praça com a grama alta, Havia varias casas cobertas de fuligem, e com a tintura descascando. ‘ Onde esta a segurança?’, pensara Malfoy, as casas não pareciam em nada convidativas, com certeza, não seria um lugar em que Draco Malfoy moraria. E no meio de duas casas, que Malfoy notou como sendo os números onze e treze, havia apenas um espaço vazio.
- Onde estamos? – perguntou o loiro impaciente.
- Espere um pouco, aqui não. – respondeu Harry no mesmo tom. Eles atravessaram a rua e subiram na calçada.
-Malfoy, ouça com atenção – disse a castanha. – A Sede da Ordem da Fênix fica no Largo Grimmauld, numero doze, em Londres.
Então, a ficha de Malfoy caíra. Eles o estavam levando para a Sede da Ordem da Fênix! Há quanto tempo Voldemort não queria essa informação? E agora ela estava lá, Draco poderia contar para seu mestre, e ele o perdoaria, o devolveria sua antiga vida de luxos e regalias. Mas ele iria entregar uma informação valiosa dessa, para o homem que matou seus pais? Ele iria trair as pessoas que o acolheram? Não com certeza que não, não foi assim que seus pais o criaram. Draco também se esquecera de que o prédio estava protegido pelo feitiço Fidelius, e ele não poderia contar a ninguém onde o lugar ficava.
Então, um prédio como os outros da rua surgiu entre o numero onze e treze, empurrando essa para o lado, para ganhar espaço. Malfoy estava estupefado, a Sede estava ali, diante de seus olhos.
- Vamos – disse Harry.
Então, os três subiram os degraus de pedra já gastos, e entraram no prédio. O hall tinha uma aparência estranha, e velha, com cheiro de poeira e mofo. Mas, Malfoy não estava preparado para o que aconteceria a seguir. Ele andava olhando para as paredes, admirando os quadros, ele pensara se aquela casa não teria pertencido a uma família muito rica e nobre. Então, quando estava distraído, trombou com uma perna de trasgo, que ele viu ser um porta guarda-chuva. No momento em que caiu no chão, Harry e Hermione começaram a rir descontroladamente.
- Todo mundo faz isso, é quase como uma cerimônia de iniciação. – disse a castanha estendendo a mão para ajudar Malfoy a se levantar. - mas vamos procurar falarmos baixo, não queremos acordar ela.
- Pelo amor de Merlin!- disse Harry.
Então, com o joelho dolorido, ele se levantou.
- Não acordar quem? – perguntou o loiro.
- A sua tia avó. – respondeu Harry. – Walburga Black, essa é a casa dela.
- Que? – perguntou Draco exasperado. – essa é a casa dos Black?
- É sim, era de Sirius Black, mas ele a deixou Harry quando... Bem, você sabe. – respondeu Hermione.
Nesse momento, Remus Lupin apareceu, e surpreso exclamou:
- Harry! Hermione! Mas... O que ele esta fazendo aqui? – perguntou ele apontando para Malfoy. – Meu Deus! Vocês estão sobre e influencia da Maldição Impérius!
- Não! – disse Harry rindo. – não estamos não. Eu provo se você quiser.
- Então, o que ele esta fazendo aqui?
- Nos já vamos lhe explicar, foi exatamente por ele que viemos aqui.
- Então entrem, pelo que vejo temos muito que conversar. – disse Lupin os guiando em direção à cozinha.
Na cozinha se encontravam o senhor e a senhora Weasley, Ninphadora Tonks, Fred e George Weasley e Monstro, que estava a um canto resmungando as coisas de sempre. Quando entraram no cômodo, todos pararam de conversar, e olharam para eles. Se assustaram ao ver o loiro entrar junto.
- Nos já vamos explicar – disse Harry. – Bom dia a todos.
- Bom dia. – alguns responderam. Fred e George ainda estavam de queixo caído por ver Draco Malfoy ali, na sede da ordem. Ninphadora estava meio desconcertada, pois Draco era seu primo, e eles não tinham muito contato.
Os três se sentaram à mesa, e começaram as explicações.
- Bem, ontem à noite, Draco veio a nós pedindo ajuda, ele disse que estava arrependido e queria mudar de lado, e nos o ajudamos da maneira que conseguimos, mas ainda não confiamos inteiramente nele, então, nos queríamos a opinião de vocês, ou se vocês ainda não se convencerem nos poderíamos usar Veritaserum. – disse Harry num só fôlego.
Draco sentiu um arrepio transcorrer seu corpo, ele não queria tomar a poção da verdade, não na frente de todos que um dia foram seus inimigos. Mas ele se segurou quando estava prestes a contestar Harry, a final, eles o acolheram, e ele lhes devia explicações justas, mas não com Veritaserum.
- Bem, vamos apenas ouvir o que ele tem a dizer. – disse o Sr. Weasley.
Todos se calaram, e esperaram Draco começar a falar.
- Bem, há três dias, Voce-Sabe-Quem assassinou meus pais, tinha alguma coisa a ver com o diário que abre a Câmara Secreta. Então, eu fugi, não sabia para onde ir, ate que encontrei uma pessoa na rua, Mundungus Fletcher, eu o perguntei onde o potter estava, e é claro que ele não me contou, então, eu o subornei, e ele disse tudo o que eu precisava saber...
- Que maravilha! E nós ainda confiamos nele, o que foi que eu lhe disse, em Artur? Ele não é confiável. – explodiu a Sra. Weasley.
- Dumbledore confiava nele, o que você queria que eu fizesse? – respondeu Artur. – Continue Malfoy.
- Bem, Fletcher me disse que potter estava na casa dos Granger, e ate me deu o endereço, e eu me dirigi para o lugar indicado, mas...
- Espera um pouco, a minha casa esta protegida pelo feitiço Fidelius, e Mundungus não é fiel do segredo. O que você esta escondendo Malfoy? – disse Hermione num tom mandão e autoritário.
- Ela esta certa, Mundungus não poderia saber, nem poderia lhe ter dado o endereço. Acho que agora, nos teremos que lhe dar a poção. – disse Harry. – Ou você vai contar tudo?
- Mas essa é a verdade! – repetiu Malfoy inseguro.
Nesse momento, Hermione abriu sua bolsinha de contas magicamente aumentada, e dela tirou um vidrinho transparente, com um liquido também transparente.
- Abre a boca, Malfoy. – disse ela.
- Eu não vou tomar isso. – falou o loiro.
Então, Fred e George se levantaram de suas cadeiras, e seguraram os braços de Malfoy para traz, antes que ele soubesse o que estava acontecendo. Hermione chegou bem perto de Draco, perto o bastante para ele poder sentir o cheiro de seu perfume, e então, ela apertou o nariz de Draco com o polegar e o indicador, impedindo-o assim de respirar. Ele não teve escolha, se não abrir a boca. E com o conta-gotas, ela despejou uma gota dentro da boca de Malfoy.
Passados alguns segundos, Harry perguntou:
- A qual casa de Hogwarts eu pertenci?
- Gr... Gr... Grifinória. – disse o loiro. E Harry constatou que a poção tivera o efeito esperado.
- Bem, quem te contou o lugar em que eu e Hermione estávamos? – perguntou Harry com uma paciência forçada.
- R... Ronald Weasley. – o loiro respondeu.
- Como assim? O Ron nunca faria isso, ele não confia em você. – disse George.
- Ele esta sob o efeito da maldição Impérius? – perguntou Hermione.
- Sim. – respondeu Malfoy. – foi Rockwood que a lançou. O Weasley tem sido nosso espião por dois meses.
- Por Merlin! – exclamou a Sra. Weasley.
- Eu não disse que ele só poderia estar amaldiçoado para voltar com Lavender?! – Vangloriou-se Harry.
- Tonks, você pode mandar uma carta a Ron, pedindo que ele venha á Ordem imediatamente? – perguntou Lupin.
- Claro. – respondeu Tonks saindo da cozinha.
-Continue Malfoy. – disse Hermione.
- Bem, eu estava sendo perseguido por uns sete Comensais, eles me encurralaram no centro da cidade, e foi aí que eu perdi a minha varinha. Eu escapei porque subi em um ônibus trouxa. Vaguei pela cidade até encontrar o lugar que o Weasley dissera, então, o resto vocês já sabem.
- Você não é mais leal a Voldemort? – perguntou Harry.
- Ele matou meus pais! Ele tentou me matar, ele me mandou em uma missão suicida! Você ainda acha que sou? – respondeu Malfoy completamente revoltado.
- Mais alguma coisa que nós deveríamos saber? – perguntou o Sr. Weasley.
- Eu achei as panquecas da Granger muito boas. – disse Malfoy por impulso, e logo em seguida ficando vermelho.
Todos no cômodo caíram na gargalhada. Menos Hermione que ficara vermelha também. Fred e George finalmente soltaram Malfoy, e se sentaram em seus lugares.
- O efeito da poção deve passar em meia hora. Pode ficar tranqüilo, não faremos mais perguntas. – disse Lupin gentilmente.
- Bem, Lupin, eu queria lhe perguntar se o Malfoy poderia ficar aqui na sede, você sabe, o Harry vai partir, e eu não quero... – disse Hermione insegura.
- Bem, é que no momento nos só temos dois quartos que estão em condições de serem usados, e em um está Tonks e Andrômeda, no outro Mundungus Ted e eu.
 Ted e Andrômeda haviam se mudado para a Ordem, depois que o ministério começou a registrar os nascidos trouxas, pois Ted era um, e Andrômeda e ele não se separariam.
- Então esta bem, acho melhor nos imos embora. Depois que Ron for libertado da maldição, vocês poderiam dizer a ele para ir lá pra casa hoje à noite? – perguntou Hermione.
- Claro, querida. – respondeu a Sra. Weasley.
- Bem, então nós já vamos indo. Adeus. – se despediu Harry.
- Tchau pessoal. – despediu-se Hermione.
- Adeus. – disse Malfoy timidamente.
Depois que todos se despediram, eles saíram da casa, não antes de Malfoy tropeçar no porta guarda-chuvas mais uma vez, fazendo todos rirem de novo.
Eles atravessaram a rua em direção a praça, e aparataram.
Draco estava aliviado por finalmente ter um lugar para ficar. Agora, ir embora de lá, só dependia de Harry, quanto mais cedo ele derrotasse o Lorde, mais cedo Draco estaria a salvo.
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Ta bom gente, eu sei q o capitulo ficou um horror!....T-T
Tenham compaixão, e deixem pelo menos um comentário!! Plis  XoX
É que eu estava TOTALMENTE sem criatividade... ‘U-U’
Qualquer coisa, favor reclamar com Barbara e Thayna, pois ela me pressionaram até o ultimo segundo.
BjimBjim!*3*
By:Amanda, a Grifinória de plantão  :3

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